sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Viajando pelas novas tecnologias (TIC'S)

OLÁ! Sou Ana Virgínia de Sousa, professora facilitadora do laboratório de informática da Escola Amigos Para Sempre localizada na Fazendinha. Sou professora há quatro anos na rede municipal e sou especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela UFPA. Sou casada e tenho um filho que é paixão da minha vida. E nesse curso pretendo trocar experiência e mergulhar nesse mundo globalizado através da informática que é essencial a nossas vidas. Mil beijos!
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Quem sou eu como professor e aprendiz?
Muitos professores, hoje, não são muito diferentes de décadas atrás uma vez que muitos ainda permanecem com métodos tradicionais e ainda pensam que são detentores do saber. Mas o lado bom dessa história é que já está ocorrendo mudanças, parece que as “ovelhas perdidas” estão achando o verdadeiro caminho.
Quando falo a respeito do verdadeiro caminho me refiro a aulas dinâmicas, professores mais comprometidos com o que fazem, educadores preocupados com a aprendizagem dos alunos e não somente com o conteúdo programático e com as notas dos mesmos. È nesse contexto que posso me inserir, pois desde o tempo em que eu estudei na universidade sempre me preocupei como iria chamar a atenção dos meus alunos e fazer com que eles se interessassem pelos estudos haja vista que muitos colegas meus de aula, futuros professores, tinham um comportamento deturpado. Na própria academia. Agora, imaginem que profissionais eles seriam?

No entanto, quando fui para a sala de aula e me deparei com crianças de 6 e 7 anos que não tinham nem coordenação motora aumentou ainda mais a minha vontade de fazer com que essas crianças gostassem, primeiramente, de estar em sala de aula já que esse era meu primeiro desafio. De primeira mão fiz um projeto com base em cantigas de roda e fui trabalhando as vogais, as letras do alfabeto e o nome dessas crianças além de estimulá-las a desenvolver atividades em grupo, pois notava que muitos crianças tinham dificuldade para interagir com outras, na verdade até comigo mesma. Muitas mal respondiam na hora da chamada então surgiu a necessidade de conhecê-las mais, de saber onde moravam, com quem moravam, isto é, de conhecer a realidade desses alunos que para mim é essencial em qualquer etapa dos estudos. Esse ano estou no laboratório de informática e ao meu ver aumentou ainda mais o desafio, pois fazer com que o aluno perca o medo de usar o computador e depois aprimore os conteúdos trabalhados em sala de aula através desta ferramenta é mais complicado, mas acredito que estou conseguindo desenvolver um bom trabalho a partir do diálogo com meus colegas de trabalho, com as próprias crianças, pois lá são mostradas novas possibilidades de ensino e para as crianças é como se fosse outro mundo. E ver o sorriso delas ao saírem e entrarem, no laboratório, é algo gratificante.Logo, ser um bom profissional em nossos dias é algo desafiador, uma vez que muitos não tem tempo ou não possuem o mesmo olhar crítico além do salário que não é digno, mas se nos determos nisso, dificilmente, desempenharemos um bom trabalho e seremos reconhecidos mais tarde.  
 


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